[propostas selecionadas]

MOLOTOV  proposta do artista Leonardt Lauenstein – Rio de Janeiro -RJ. Nascido em Tsumeb – Namíbia. 25 anos. Em 2007 começou a idéia intervencionista, da criação de imagens em corte vazado, o estêncil, criando as primeiras imagens que dava uma prévia dos trabalhos futuros. A idéia evoluiu e hoje atua em diversos segmentos artísticos com intervenções urbanas, esculturas,criação de móveis, pintura corporal, lambe-lambe (pôster) e pinturas sobre telas. Formou-se em Desenho Industrial, sempre muito  focado em matéria e processos alternativos. As características marcantes das obras são, cores fortes, figuras provocantes, sensuais e polêmicas, pintura abstrata com técnica inovadora. referencias da sua infância na Namíbia, animais, indumentária e questões atuais como criticas sociais, políticas e econômicas.

Na cidade de Japaratuba, interior de Sergipe, ocorre uma manifestação cultural que tem origem nos carnavais antigos (entrudo) – A Guerra das Cabacinhas – em que as pessoas usam um artefato de parafina moldado por uma cabaça, contendo água, para atacarem umas as outras. Observando essa manifestação cultural, associamos ao fazer artístico, dessa forma, propomos uma técnica intervencionista, a qual denominamos molotov, que consiste no uso de bolas de cera (aos moldes das de parafina) cheias de spray e tinta acrílica que serão arremessadas em superfícies, pré definidas, no meio urbano, criando telas, nas quais podemos ainda utilizar sobreposições de máscaras recortadas a mão (estêncil) e pintada. A exposição em si consiste em 5 painéis produzidas pelo artista usando a técnica de estêncil e molotov, que serão expostas em uma galeria e/ou outro espaço, acrescida de 2 painéis criados durante a intervenção, inspirados na cidade, que receberão a intervenção do público. Ao final da intervenção pública, o artista finalizará a obra e doará para uma instituição de caridade local e/ou para uma das unidades escolares que participaram do processo.                                                                    

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> T R A V E S S I A PROPOSIÇÃO & “outras” notas poéticas    proposta de Carla Bispo. 34 anos. É Fotógrafa, nascida a 3 de julho de 1977, no bairro da Mooca em São Paulo, reside em São Paulo. Tem experiência em Fotografia, Cinema, Vídeo e Antropologia Visual. Desenvolve também atividade dedicada à pesquisa da fotografia na educação e teoria da imagem fotográfica. Como educadora ministrou oficinas sobre “Fotografia e a Educação Estética do Olhar” na Fundação Casa, e Casa Mário de Andrade em 2010. É uma colaboradora da revista Retrato do Brasil e também National Geographic Magazine, da qual recebeu o prêmio “BEST EDIT/ 2009 por melhor reportagem da semana, publicada em Janeiro de 2010. Atualmente realiza pesquisas iconográficas sobre a memória dos desaparecidos políticos no  período da ditadura militar no Brasil; e iniciou pesquisa sobre a linguagem tipográfica. Interesses: Cidade, Paisagem e Memória, Fotografia, Tipografia

O objeto de estudo deste ensaio é observar os diferentes sentidos que podem ser extraídos do conjunto fotográfico composto de 8 imagens, através da voz do público. Objetiva-se valorizar a interação obra, público e produção de significados, ou melhor, obra e interprete e poéticas possíveis. Este trabalho lida com a questão da interpretação, bem como, com a própria construção do conhecimento. Trata-se de um jogo poético a partir do qual o público poderá produzir outros significados, no sentido de que este é um jogo semântico, aberto à interpretações. A produção de valores e significados ocupam lugar central na reflexão deste trabalho. Pretende-se então, mapear a partir da observação do público possíveis interpretações e seus referidos conteúdos, considerando toda síntese uma contribuição substantiva na produção de sentido do trabalho e na poética que pretende-se extrair dele. Convidamos o público/interprete a transcrever sua reflexão, impressão e conclusão, em manuscritos e desenhos. Intervenção realizada em lambe-lambe cuja linguagem se apropria de papeis toscos, papeis jornais, e derivados, a fim de que possam vir a ser afixados em sala convencional em branco tal “como a de uma exposição”, naturalmente, nas disposições que este edital possa vir a permitir, e também, nos espaços públicos da cidade e arredores.

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PUBLICICLETA  proposta do Coletivo C.D.M. [Centro de Desintoxicação Midiática] Pelotas -RS. Grupo de “pseudo-artistas” que procuram desenvolver um trabalho de natureza experimental, com a coragem de não aceitar o senso comum e imposições mercantilistas. Sujeitos interessados na discussão de arte contemporânea e suas possíveis inserções, propondo com base nessas discussões Re-Ações Públicas sistemáticas,  que se constituem de colagens e interferências urbanas que utilizam meios gráficos, sonoros e eletrônicos, e agregam conceitos de criação poética de cada um dos membros. Um trabalho que se insere diretamente no tecido urbano, e que, portanto, rompe com todas as relações que poderia ter com o espaço institucionalizado de exposição de arte. Abstendo-se da dependência do circuito de arte convencional com tudo o que isto implica em relação a percepções específicas do trabalho e suas possíveis leituras. Atualmente integram o C.D.M. os designers Eduardo Silveira (1975), Leonardo Furtado (1977) e o artista Ricardo Mello (1980). Vivem e trabalham em Pelotas, Rio Grande do Sul.

Bom, falando bem objetivamente geralmente fazemos assim: encontramos o serviço da chamada “publicicleta” (ou seja, algum sujeito que cobra uns trocados pra dar voltas pela cidade numa bicicleta sonora, veiculando propaganda sonora) . Neste passeio pela cidade algumas vinhetas sonoras chamam a atenção por sinalizar sons supostamente conhecidos de chamadas jornalisticas intercalando com frases sobre arte e transformação social. Frases estas curtas, vinculadas ao som. No caso de Porto Alegre, depois de alguma procura, conseguimos achar um sujeito que colocava som em festas, e que também tinha um carro com alto falantes externos para fazer propaganda sonora ambulante pela cidade.
É basicamente isso que pensamos propor em Resende. Primeiro ver se existe tal serviço na cidade. Se não, procurar então alguma alternativa (moto sonora, carro sonoro). E é justamente por não saber se poderemos estar aí que pensamos em propor algo que, se houver “publicicleta” em Resende, será possível de ser realizado sem a nossa presença (e custeado por nós, obviamente).

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O DEMIURGO   proposta de performance – intervenção de  Hugo Ocampo Vive no Rio de Janeiro – RJ , é natural de Montevideu – Uruguai. Formou-se em  Artes Dramáticas, | Conservatório Nacional, Buenos Aires. Graduando em Artes Visuais |Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Programa Fundamentação | Escola de Artes Visuais do  Parque Lage. Pintura, Linguagens | Escola de Artes Visuais do  Parque Lage. Modelo Vivo | Escola de Artes Visuais do  Parque Lage. Meus primeiros trabalhos nas artes plásticas sempre foram influenciados pela minha experiência na arte dramática. No terreno da performance e intervenção, sempre tentando discutir ou questionar o espaço público, a temporalidade e a atitude do homem cidadão nesse lugar. Exposições Coletivas 2010 XIV ENEARTE, Ouro Preto – Mostra Livre de Artes (MoLA), Rio De Janeiro. 2011 – 7ª BIENAL da UNE, Museu da República, Rio de Janeiro. SALVE SÃO JORGE 23, Galeria CAZA, Rio de Janeiro

A situação criada com uma ação localizada em um não-lugar subverte a ordem estabelecida e propõe uma interação com o outro na experiência estética. Cria-se, assim, um lugar de tensão, pois a proposta resiste à idéia do espaço a priori e produz uma existência independente. A performance dentro da performance – isto é, o trabalho performático do artista em meio à performance diária dos transeuntes.Neste trabalho pretendo resgatar elementos que me são caros, isto é, tempo espaço e a utilização deles no dia a dia – tendo o som e o ritual como parte fundamental.O demiurgo nos remete àquilo que há de mais profundo na vida do homem – o espaço limitado, o som, o verbo, a atitude… finalmente, a criação… . O artista chega e com poucos elementos nos leva e nos traz para essa realidade da faltas e encontros. Faltas, digo, porque entendo que perdemos a fortaleza das certezas. E encontros, pela possibilidade real do fato… Meu trabalho não mais é que a continuidade de outros “Jornais,Frutas, Portas” etc.

1º -Limitar um lugar dentro do lugar público para a ação particular

2º -Desenvolver uma atitude diferente à maneira de provocar o estranhamento.

3º -Acabada a ação-tempo, sair deixando vestígios do ato realizado.

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POEMAS DO CAMINHO – POEMAS DE AREIA E SAL  proposta de intervenção – instalação do artista Tiago C. Gomes (Rio de Janeiro, 1982) é artista visual e poeta. Bacharel em Gravura pela Escola de Belas Artes da UFRJ,  especialista em educação e arteterapia pela IAV/UCAM e mestrando em Artes Visuai pela ECA/USP. Já participou de exposições coletivas nas cidades de Resende, Rio deJaneiro , São Paulo e Fortaleza além de ter participado de exposições e eventos de artes no Irã, na Polonia e no Japão. Pesquisa o uso de poemas na arte contemporânea e  tem a poesia como elemento  principal em sua poética. Faz uso de diversos processos como a Gravura, Pintura, Escultura, Instalção, ações públicas entre outros. Em 2009 organizou o evento Arte pública: Xilogravura Modificando uma Cidade – Resende, RJ em Resende,RJ ounde reuniu 40 gravadores e 841 gravuras que foram coladas em muros e postes da cidade de Resende.

1ª Proposta de  ação: Poemas do caminho: é uma instalação pública ou intervenção pensada originalmente para ser colocado sobre a ponte nilo peçanha. Esta obra é composta por dois poemas (o poema de quem vem e o poema de quem vai) de autoria  do artista pintados sobre um tecido de 1,40×150 metros(hum e quarenta por cento e cinquenta metros) formando um tapete sobre toa extensão da ponte de pedestres. Este trabalho já foi apresentado no ano de 2010 na Semana de arte Urbana do Benfica  Realizado em Fortaleza,CE. Segue anexo fotos do trabalho em fortaleza.
2ª Proposta de açãoPoemas de Areia e Sal: é um conjunto de oito poemas escrito sobre  grama  com areia e sal. Questiona as relações de efemeridade da obra de arte  , da poesia e da vida. Relaciona-se com processos de formação e multiplicadade de imagem através da presença pública do poema.
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UM PONTO NO ESPAÇO Proposta de intervenção em suporte gráfico – lambe-lambe de Violeta Pavão . É estudante de Artes Visuais da UERJ. Trabalhos coletivos:  Intervenção urbana “Jornais” cujas apresentações foram:- XIV Enearte – Ouro Preto, MG/  – Mostra Livre de Artes (MOLA) – Circo Voador –  Rio de Janeiro, RJ / – Circuito de Cenas Curtas  – Centro Cultural Carioca – Rio de Janeiro /-  7ª BIENAL da UNE –  Museu da República – Rio de Janeiro, RJ /Performance na exposição “Campo (Des)situado” – Galeria Gustavo Schnoor, UERJ – RJ /Performance “40 desenhos”de Veronika Spierenburg  – Real Gabinete Português de Leitura– Rio de Janeiro, RJ.

Passamos por eles, vivemos dele e ele vive de nos. Os espaços assim são concebidos nas cidades, em função do que pretendemos nestas. Elas estão estruturadas em função da utilidade que terão pra nós, os trabalhadores, estudantes, artistas, crianças, enfim, os transeuntes. A partir destes deslocamentos humanos, de como executamos nossas ações e principalmente investigando quais atividades são essas – o que pensamos ali, o que somos conduzidos a pensar e o que queremos pensar – é que o meu trabalho se justifica. Durante minha experiência em Resende (sete anos estudando), fui percebendo o quão fechada ela é  quando a questão é se desprender de seu mundo hermético e abrir se a outras alternativas culturais. Não para se viver, cada um julga o que é bom pra si, mas para aprender mesmo, descobrir que o mundo é muito mais do que um ponto no mapa chamado Resende.  Pensando nisso, resolvi trazer uma imagem, uma imagem para se pensar no que é o pertencimento a esta cidade, o que isto implica no nosso cotidiano e qual é a relevância desta cidade no cenário cultural. Na obra,  apontam-se as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Resende, marcando-se  as primeiras como pólos culturais, e Resende, que se encontra praticamente no meio delas, sem nenhuma marcação específica. Sobre o mapa, uma interrogação nos leva a refletir sobre  a questão cultural já citada.

São vários cartazes de 42x60cm, produzidos com estêncil. Alguns espalhados em Campos Elíseos  – um local de forte circulação– e outros na chegada de Resende, tanto pelo túnel da AMAN quanto pelo Montese e bairros adjacentes. Interessa o todo, uma vez que sabemos que a arte ainda é ainda restrita a uma elite que se julga preparada para “entender” de arte, o que é uma grande farsa, uma vez a arte pode e deve ser acessada por todos, para que a diversidade torne-a verdadeiramente cultural.

O fato de o meu trabalho ser uma instalação em cartaz dialoga com a democratização da arte, está ali para quem quiser ver, em qualquer momento.   O mapa reflete uma organização cultural que acaba facilitando a circulação e serve a mim como a muitos outros artistas como objeto questionador. Além do elemento geográfico, o mapa é um material pictórico, extremamente rico de informações, formas e nos mostra como um simples ponto, ou ao aproximarmo-nos dele, como um grande ponto. Esta dualidade é o que realmente somos um pequeno ponto neste grande mapa que é o mundo, mas um grande ponto que afeta e é afetado por diversos motivos dentro do que denominamos como espaço de convivência e pertencimento – no caso, a cidade de Resende em relação aos pólos culturais marcados.

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ÁCIDA EM AÇÃO – Essa proposta de intervenção é interativa e itinerante da artista Fatima Porto, que vive muitos personagens. É formada em Comunicação Social pela FACHA/RJ;estudou extensamente, desde coreografia e dança até Mercado de Arte;muito antes de se saber o que é Ecologia, já estava nos movimentos verdes…Caminhos miis pelos Brasis; hoje, é artista de todas as artes;caminheira e cirandeira da Agenda 21; participa ativamente da Cultura Regional; 3 vezes eleita para o Conselho de Cultura de Resende; é delegada (NG) eleita para o Fórum Estadual de Cultura  representando Resende; é conselheira do Concidade de Resende, representa a Cultura, eleita em fórum;empreendedora, Atelier Cultural Porto das Artes,realiza dois projetos principais (Desperdício Zero,desde2008 e Coletivo Circulante, desde 2010) dentre outros; é curadora de exposições de arte; como artista plástica mais de 40 exposições;premiada tres vezes por jurispopulares(Salão de Inverno de Visconde de Mauá,  no Galpão, Maringá RJ, Salão do Resende Shopping e Salão do Pinhão, no Ponto de Cultura Centro Cultural Visconde de Mauá; Premiada no Salão da Primavera 2006, no MAM de Resende,(o conjunto da obra, aquisição); como atriz, participou de várias peças de teatro e mais de 10 longas, também atuando em TV, no Rio e São Paulo, em programas semanais de tv e filmes publicitários; produtora de shows e empresária de vários grupos e músicos; viajou pelo Brasil, com  eventos idealizados como produtora do Circo Voador(  Projeto Circo Voador Brasil) e na Lona da  Lapa, trabalhou o projeto Central de Energia e Saúde (saúde também é Cultura!) e a Galera Voadora (galeria de artes do Circo) ;

As irmãs Dadinha e Ácida, são  gêmeas e palhaças!  Defini -las é quase loucura, mas digamos que Dadivosa  é a fada e Ácida é foda! Para a realização da intervenção, a palhaça Ácida, utilizará uma bússola, uma bag, onde transportará material cênico e muito humor, oscilante entre negro e beije… A ação: Do ponto central do evento – ponto de mutAção – trabalharemos, a indicação dos 4 pontos cardeais(norte,sul, leste e oeste);Caminharemos 32passos para cada uma das direções e nos locais ocorridos, faremos uma mesma performance – a transmutação do palhaço  –  como se dá isso: 4 convidados do público presente serão devidamente transmutados!;Teremos a cerimônia  da identificação e iremos formando o cortejo que retornará com o clã formado ao ponto de partida depois de serem realizadas as 4 itinerâncias e 16 palhaços encontrados e unidos ; Tudo será documentado e postado no grupo Palhaçaria e enviado a cada um dos do clã por email! Ácida deixa claro que nem quer conduzir nada e que só vai estar nessa porque acha que irá se divertir…e divertir o povo!!!

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DA IMATERIALIDADE QUE SE ASPIRA – proposta de performance – intervenção da artista Marcela Antunes  é do Rio de janeiro. Intervindo nos espaços com corpo, alma e coração. Performer, fotografa, trabalha com vídeo-arte experimental, integrante do coletivo 13 numa noite, residente na cidade do Rio de Janeiro.

Trabalho experimental onde o encontro com a imaterialidade e o desejo de sua dispersão pelos espaços se realiza.Descrição objetiva: Em certos pontos da cidade de Resende soprarei diferentes tipos de barro e cerâmica – moídos, formando uma nuvem passageira. A imaterialidade que se vê, a dispersão dos pontos que se sabe. O trabalho pode ser realizado de forma que acompanhe as outras propostas, não há local específico para o acontecimento. Sugestão de locais: ponto central no Parque das Águas; no pequenino gramado ao longo do Rio que transcorre a cidade.

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PROJETO PORANGATÚ  – proposta de arte intervenção e contos do Grupo Os Encantadores, contam e cantam histórias. Duas contadoras e um músico compõem o grupo que utiliza a magia da música como elemento fundamental do trabalho. Luis Carlos da Silva: Músico, Flávia Adriana Hartung– Contadora de Histórias, Claudia Elisa Hartung-Atriz e contadora de Histórias. Objetos, bonecos, tecidos coloridos e instrumentos musicais estimulam a imaginação do público compondo os elementos simbólicos que dão vida e sentido as histórias. Ressaltando sempre a narrativa como prioridade, o grupo valoriza o uso da linguagem falada como instrumento importante de comunicação e acesso as informações. O grupo formado em 2010, se apresenta em escolas, teatros, hospitais  e eventos culturais, sempre com o compromisso de incentivar o hábito e o prazer pela leitura. Pesquisamos contos de tradição oral e de contos autorias, buscando apresentar em seus trabalhos o resultado deste estudo oferecendo ao público um  rico acervo da literatura brasileira e universal. No momento apresentamos dois projetos: o Projeto Porangatú, um resgate da cultura popular, contando histórias do folclore brasileiro, contemplando contos de tradição indígena, africana e européia e Os Contos de Natal, uma coletânea de contos autorais de autores brasileiros, abordando histórias natalinas. O grupo conta histórias para todas as idades, utiliza técnicas diversificadas com durações variadas. Alem de estimular a leitura a contação de histórias realizada pelo grupo pretende também divertir, estimular a memória e a imaginação, promover a socialização e contribuir para o crescimento intelectual e social do individuo.

O Grupo apresenta contos e lendas do folclore brasileiro. Foram selecionados três contos : O Surrão,  de origem portuguesa, O Pajé  e o ratinho, de origem indígena e O Tambor , o Macaco e a Lua de origem africana. Procurando valorizar os elementos de nossa cultura oferecendo contos das origens étnicas de nosso povo. O grupo utiliza a música e os instrumentos de percussão para fazer sua sonoplastia ao vivo. As composições são originais do grupo, quando não utilizam as tradicionais músicas do folclore. O cenário remete a um casebre do interior do país, com acessórios cênicos que dão vida e sentido as histórias, bonecos de pano, tecidos coloridos, tapete contador e objetos variados compõe a narrativa a tornando atrativa e estimulante. Os Encantadores oferece ao público um contato com as manifestações folclóricas de nosso povo através dos contos e lendas da cultura popular. Os contos de tradição oral apresentam uma linguagem simples, direta e espontânea se tornando uma estratégia no desenvolvimento do hábito da leitura. O grupo oferece histórias que envolvem o público por meio de músicas, adivinhos e trovas, tornando a contação de histórias um momento interativo e atraente. Sabedores da importância da cultura popular para  o fortalecimento da identidade de um povo Os Encantadores pretendem resgatar a cultura esquecida e menosprezada, revelando seus encantos e beleza  simultaneamente com a importância desta cultura milenar dos  saberes da humanidade como legado cultural.

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” A cena é pública”, “B – T – G – P – T – 1 – 4 – 0 – 5 – 9 – CÂMBIO”  proposta de intervenção cênica e performance do Teatro de Operações é um grupo de atuadores, artistas e caras-de-pau que desde de 2009 pesquisam teatro e performance políticas em espaços públicos, desenvolvendo e apresentando dois projetos de operações –  A cena é pública e  “B-TG-P-T-1-4-0-5-9-CÂMBIO” –  em diversos festivais e mostras de artes pelo Brasil, e de forma  independente na praça da Cinelândia e na praça do Largo do Machado ambas no Rio de Janeiro. Somos um grupo de 7 atuadores. E atuando pedagogicamente com as oficinas; Teatro na Vila Cruzeiro (com crianças em áreas de risco) e o Atelie de Teatro (com jovens autistas).

Em consonância com o caracter de ‘Observatório da Interrogação’ propomos para a 1º Mostra Colaborativa de Arte Livre uma vivência também livre com os artistas e curiosos de Resende da pesquisaA segunda operação do grupo Teatro de Operações, este trabalho foi fruto do projeto de pesquisa Vivências, no qual realizamos diversos encontros com outros artistas, a fim de fomentar o processo de criação artística coletiva, a partir de referências teóricas e práticas; tais como os conceitos expostos pelo geógrafo Milton Santos em A Natureza do Espaço, o trabalho de performance do grupo La Pocha Nostra e a dança da morte nipônica Butoh. Este é resultado de uma investigação criativa sobre o corpo, os objetos e a intrínseca relação destes com o espaço urbano. Através de processos de autópsia sobre a presença do individuo naquilo que o atravessa natural e artificialmente, criamos corpos complexos, entidades, ciborgues, que transitam a rua, em um jogo entre os fluxos e os fixos que constituem a cidade. E expomos o embate entre as subjetividades de um meio natural mítico, cíclico, pré-capitalista a um meio técnico-científico-informacional, por uma dança de coabitação desses espaços e tempos em cada um de nós. Como o primeiro trabalho do grupo “A cena é pública”, “B – T – G – P – T – 1 – 4 – 0 – 5 – 9 – CÂMBIO” possui uma estrutura aberta e em permanente estado de pesquisa onde a investigação cênica para a rua tem o espaço urbano – material e imaterial- como um dos elementos chaves de sua encenação. É desta maneira que cada peça – ou como preferimos denominar; operação – é única, pois mesmo que se passe no mesmo espaço físico, consideramos suas inúmeras possibilidades. Desta forma o dispomos da cenografia natural, do jogo entre os atuadores e destes com o público como as molas propulsoras da cena.  Para contemplar a Mostra sugerimos uma apresentação onde ocuparemos o espaço publico da rua do comécio em caracter de apresentação-ritulistica-dança- boardline-jogo-provacação ou simplismente operação. Seguido do compartilhamento dos conceitos chaves que aplicamos no método de trabalho de criação do grupo, de maneira informal e também na rua. Para que isso ocorra precisamos de pelo menos uma pessoa da organização da mostra para ficar de apoio técnico durante a apresentação, de um intervalo de 30 minutos entre o término da apresentação e o compartilhamento e de cadeiras para todos poderem sentar nesse segundo momento.

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SYNDOD – O ATUAR DOS QUE NÃO SÃO ARTÍSTAS  proposta de intervenção performática de Jonny Hipnólogo . Atuante como Hipnoterapeuta, terapia através da hipnose com diversos cursos sobre o tema e também em formação como Psicanalista, estou amplamente preparado e seguro a tratar com qualquer imprevisto que aconteça. Desde 2007 atuante como artista de circo, dançarino, mágico e professor de ginástica de trampolim. Membro da CIA BASE , possuo ampla experiência em lidar com público, advindo de uma gama de apresentações em forma de intervenção circense, tais como: Balões Mágicos, o qual performou no circuito cultural paulista realizando apresentações em diversas cidades do interior paulista. Diversos eventos tais como: lançamento da revistas, inauguração de edifícios, cruzeiros marítimos, festas e eventos particulares, festas empresariais, feiras, amostras dentre outras.

Este projeto utiliza da Hipnose como ferramenta para demonstrar o potencial humano. Através de técnicas seguras e muito bem estudadas é propiciado um show, onde os atores são a própria platéia, incitando momentos únicos, de uma vivência diferenciada, com muita diversão e descontração. A intervenção dura em média de 30 a 45 minutos. Observando as cartografias de Resende, acredito que o melhor local para atuação seria o calçadão situado no centro de Resende, zona comercial. O Syndod é uma intervenção que ocorre naturalmente abordando pessoas na rua, por isso não há necessidade de nenhum equipamento. Caso haja cadeiras disponíveis, pode ser útil, porém não é necessário. A intervenção apenas necessita de três pessoas, minha pessoa e dois assistentes, sendo um deles um fotógrafo. Dentro das apresentações com Hipnose temos: Realização de mais de cinco shows denominado “HipnoShow”. Realização de três espetáculos entitulado: “Vesture”, apresentação única da produção nomeada como “Qual o Seu Desejo?” e diversas intervenções com hipnose, a qual atribuo o nome de “Syndod!!!”

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2 Respostas para “[propostas selecionadas]

  1. negocio ta bunito!!! vou pensar em algos, me juntar a uns/mas e enviar assim q possaivel… bjz

  2. Ta que ta ficando bom! Logo menos me junto!!!
    bjks grandesss
    Maaarcela

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